“Conheço o jornalista que foi preso. Criou um canal no Telegram onde se publicavam notícias contra a oposição: sátira, cartoons, essas coisas. Todos os nossos jornalistas que permanecem no terreno, em Minsk e noutros locais da Bielorrússia, estão com medo. De repente qualquer um de nós, qualquer figura da oposição pode ser retirada de um avião e ser presa, é inédito”, diz ao Expresso o jornalista bielorrusso Alaiksandr Pakpo, do canal de televisão Belsa, que transmite maioritariamente pelo YouTube e está sediado em Varsóvia, na Polónia,
Pakpo refere-se, evidentemente, à detenção do também jornalista Roman Protasevich, depois de o avião em que seguia — da Grécia para a Lituânia — ter sido desviado em espaço aéreo bielorrusso.