Eyal Yifrach, 19 anos, Gilad Shaar, 16 e Naftali Frankel, também 16, foram raptados e mortos a 10 de junho de 2014, enquanto regressavam da escola religiosa que frequentavam, num dos colonatos que Israel mantém na Cisjordânia. Os corpos dos três jovens judeus foram encontrados numa vala pouco funda, cobertos com ramos e pedras, perto da cidade palestiniana de Hebron.
Os assassínios não foram reivindicados pelo Hamas ou por qualquer outro grupo conotado com a luta armada pró-Palestina, mas o incidente marcou um ponto de viragem nas relações entre Israel e a Palestina no século XXI, para uma página ainda mais sangrenta. Israel nunca aceitou as justificações dos palestinianos, vingou a morte dos jovens e deu início à guerra de Gaza. É esse o dia a partir do qual o Tribunal Penal Internacional (TPI) se propõe investigar tanto o Estado de Israel quanto o Hamas por possíveis crimes de guerra.