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Eleições. Holandeses descontentes mas resignados a reconduzir Rutte

Holandeses votam a 17 de março. Governo de centro-direita deve sobreviver aos protestos contra o confinamento

Mark Rutte, primeiro-ministro holandês, sai de bicicleta do Palácio Real, em Haia
PIROSCHKA VAN DE WOUW / Reuters

Manifestantes antigoverno, canhões de água, pilhagens em centros urbanos. São imagens pouco habituais nos Países Baixos, mas bem reais em janeiro, quando o governo de centro-direita de Mark Rutte anunciou o recolher obrigatório para combater o coronavírus. No mesmo mês, por motivos não ligados à pandemia (um escândalo de subsídios sociais), o Executivo demitiu-se, a dois meses do fim do mandato.

Há pouco mais de uma semana, a sonolenta aldeia de Bovenkarspel, a 60 quilómetros de Amesterdão, acordou de maneira violenta, quando um explosivo improvisado destruiu as janelas de um centro de testes à covid-19. Não houve feridos, mas a notícia correu mundo.