Sete pessoas, entre elas dois menores estudantes do colégio Bois d’Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine (região de Paris), onde foi decapitado há cinco dias o professor Samuel Paty, vão responder nesta quarta-feira a um juiz de instrução e, depois, deverão ser alvo de uma investigação preliminar por presumível cumplicidade com o assassino.
Este, Abdouallakh Anzorov, um checheno de 18 anos, filho de uma família de refugiados da Chechénia em França, foi abatido, com diversos tiros, pela polícia, pouco tempo depois de ter friamente degolado o docente. Antes de morrer ainda teve tempo de publicar uma foto de Samuel Paty decapitado com, também, ameaças diretas ao Presidente Emmanuel Macron, qualificado como “chefe dos infiéis”.
O professor Paty foi decapitado por ter mostrado caricaturas de Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão.