Depois de o presidente americano, Donald Trump, ter anunciado no seu twitter, na madrugada de sexta-feira, que estava infetado com o novo coronavirus, a Casa Branca tem-se desdobrado em testes. A sua porta-voz, Kayleigh McEnany anunciou hoje, também na sua conta Twitter, que após vários testes feitos ao longo da semana passada, está de facto infetada.
“Não há repórteres, produtores ou membros da imprensa indicados como contactos próximos pela Unidade Médica da Casa Branca”, diz McEnany no Twitter. “Não tinha qualquer conhecimento do diagnóstico de Hope Hicks antes de ter dado uma conferência de imprensa na Casa Branca na quinta-feira”, completa, referindo-se ao diagnóstico da diretora de comunicações da Casa Branca, Hope Hicks, que se acredita ter infetado Donald e Melania Trump.
McEnany esteve reunida com jornalistas, sem máscara, este domingo, tal como denunciou o repórter da CNN Jeremy Diamond, no Twitter. O conselheiro de comunicações da Casa Branca, Ben Williamson, respondeu: "Para quem se questiona sobre isto: a porta-voz tirou a máscara junto do microfone para responder a perguntas, respondeu a duas em apenas 58 segundos e manteve a distância social dos jornalistas presentes".
McEnany afirma que vai entrar em processo de quarentena e que continuará a trabalhar remotamente. A porta-voz da Casa Branca é a 13ª pessoa próxima do presidente a testar positivo, a seguir ao gestor de campanha de Trump, Bill Stepien, a presidente do Comité Nacional Republicano, Ronna McDaniel, a conselheira Kellyanne Conway, o republicano Chris Christie, e os senadores Mike Lee, Thom Tillis e Ron Johnson.