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Fotogaleria. Veja o rasto de destruição deixado pelo furacão Dorian

Autoridades da ONU anunciaram que 61 mil pessoas nas ilhas atingidas precisarão de comida e a Cruz Vermelha disse que 62 mil necessitarão de água potável

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse esta quarta-feira que as Nações Unidas estão a apoiar os esforços conduzidos pelo Governo das Bahamas e vão integrar as equipas de avaliação enviadas para as áreas devastadas pelo furacão Dorian.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou que o responsável pela ajuda humanitária das Nações Unidas, Mark Lowcock, se desloca esta quarta-feira às Bahamas para se encontrar com o primeiro-ministro, Hubert Minnis, em Nassau, a capital.

Dujarric adiantou que Guterres “permanece muito preocupado pelas dezenas de milhares de pessoas afetadas nas Grande Bahama e Abaco” e enviou condolências às famílias dos que perderam a vida na devastação.

Pelo menos sete pessoas morreram nas Bahamas durante a passagem do furacão Dorian, mas a extensão total do desastre ainda é desconhecida.

Os ventos severos da tempestade e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.

Autoridades da ONU anunciaram que 61 mil pessoas nas ilhas atingidas precisarão de comida e a Cruz Vermelha disse que 62 mil necessitarão de água potável.

As Bahamas foram atingidas no domingo pelo mais forte furação registado na história do arquipélago, que fustigou, principalmente, as ilhas Abaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuva torrencial, antes de seguir na terça-feira a sua rota em direção à Florida.

O furacão enfraqueceu para categoria 2 e agora segue em direção à costa sudeste dos Estados Unidos. Vários milhões de pessoas na Florida, Geórgia e Carolina do Sul foram aconselhadas a sair dos locais próximos da costa, por onde o Dorian deve também passar.