Internacional

Juncker, May e Tusk mostraram "horror" e "tristeza" com atentados terroristas no Sri Lanka. Papa denunciou "violência cruel"

Presidente da Comissão Europeia apresentou condolências às famílias enlutadas. Papa enviou mensagem no final da mensagem de Páscoa, a partir da varanda da Basílica de São Pedro

EXPRESSO e LUSA

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, manifestou hoje o seu "horror" e "tristeza" pela série de explosões ocorridas no Sri Lanka, afirmando que a União Europeia está "pronta para apoiar".

"Foi com horror e com tristeza que tomei conhecimento das explosões no Sri Lanka que custaram a vida a tantas pessoas. Ofereci as minhas mais sentidas condolências às famílias das vítimas que se reuniram pacificamente em oração ou para visitar este lindo país. Estamos prontos para dar todo o apoio", escreveu Juncker numa mensagem na rede social Twitter.

Também Donald Tusk, Presidente do Conselho Europeu, utilizou aquela rede social para revelar que acompanha a dor das famílias de mortos e feridos nas explosões que hoje abalaram o Sri Lanka.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, lamentou as várias explosões hoje em igrejas e hotéis do Sri Lanka, classificando estes atos de violência de "verdadeiramente horrendos".
"Devemos unir-nos para garantir que nunca ninguém tenha que praticar a sua fé no medo", acrescentou a líder no Twitter, dirigindo as "mais sinceras condolências" a todas as vítimas.

Numa mensagem de Páscoa transmitida algumas horas antes desta série de explosões, Theresa May tinha oferecido o seu apoio aos cristãos cuja fé os expõe a um "imenso perigo".
"Devemos defender o direito de todos, qualquer que seja a sua religião, a praticar a sua fé na paz", disse em comunicado, onde lembrou que ao longo dos tempos "igrejas foram atacadas, cristãos assassinados, famílias forçadas a fugir de suas casas".

O Papa Francisco não deixou de mencionar os trágicos acontecimentos no final da mensagem urbi et orbi, com que se dirigiu durante este domingo de Páscoa, aos fiéis que o aguardavam no exterior da Basílica de São Pedro. "Quero expressar a minha comunhão com a comunidade cristã, atingidos quando estava reunida em oração"