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Expresso

Internacional

Em carne viva

Quando o grande pináculo das traseiras da Catedral de Notre-Dame de Paris se desmoronou em chamas ouviu-se um clamor de dor no centro da capital francesa: “Ó!... Não!”, exclamou quem assistia incrédulo ao terrível incêndio. Horas depois, a “maire” de Paris, Anne Hidalgo, resumiu tudo: “Todos chorámos”. O monumento ficou em carne viva

Imagem de drone

Daniel Ribeiro, correspondente em Paris

Às 23h (menos uma hora em Portugal continental) desta segunda-feira, cerca de quatro horas e meia depois do início do incêndio, este já estava em vias de ser controlado mas ainda se ouviam cânticos religiosos nas ruas de Paris.

A igrejas tocaram os sinos e os católicos rezaram e cantaram por Notre-Dame, a simbólica Catedral e monumento que, certamente por ser de entrada gratuita (só o seu rico museu, no interior, era de entrada paga), é o mais visitado de França e que ficou quase completamente devastada.

As causas do incêndio ainda não eram conhecidas a essa hora e apontava-se para um acidente, talvez ligado às obras de restauro na nave central, que estavam em curso. Só dentro de algum tempo se saberá exatamente o que provocou a tragédia.

Houve muitas manifestações de emoção entre as milhares de pessoas que encheram pontes, ruas e praças nos arredores da Ilha da Cité (onde está a Catedral), incluindo políticos, governantes, polícias e bombeiros.

GEOFFROY VAN DER HASSELT / Getty

O próprio Presidente Emmanuel Macron (que adiou a sua prevista comunicação ao país para tentar resolver a dura crise dos “coletes amarelos”) estava visivelmente comovido quando se referiu, às 23h30, à Notre-Dame como o “epicentro” da vida francesa. O chefe de Estado prometeu a reconstrução rápida do templo.

Enquanto ele falava, os bombeiros (foram mobilizados 400 para combater as chamas) ainda estavam em ação e multidões continuavam presentes nos arredores do Chatelet, das praças do Hotel de Ville e de Saint-Michel. Os turistas e franceses continuavam a fotografar e a filmar - e muitos deles choravam ou entoavam cânticos religiosos.

Desde o fim da tarde, mesmo jornalistas não conseguiram reter as lágrimas enquanto entrevistavam pessoas destroçadas, a rezar, ou quando encaravam alguns fiéis a chorar e a tremer, em choque, quase em transe.

Muitos dos que assistiram no local à destruição quase total do interior da Catedral e observaram a nuvem de fumo e de cinza que cobriu a zona mais central de Paris eram estrangeiros.

Por todo o mundo houve manifestações de solidariedade por Notre-Dame. Macron e Hidalgo receberam aliás mensagens calorosas de muitos locais do globo.

Mas o que este repórter nunca esquecerá é o sofrido clamor que ouviu esta segunda-feira quando o pináculo das traseiras caiu. “Ó!... Não!”

Foi um grito doloroso e espontâneo que parecia vir de uma multidão com uma só alma. A Catedral de Notre-Dame, que esta segunda-feira ficou quase completamente destruída, é um tesouro da Humanidade, muito mais do que um símbolo da fé ou de Paris. O que aconteceu foi um drama para o mundo inteiro.

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