Eram 4h da manhã, o céu ainda estava escuro. Os 187 venezuelanos reuniram-se no pátio do abrigo do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Boa Vista, capital de Roraima, o menos povoado dos 27 estados brasileiros. Prepararam os filhos que tinham acordado a meio do sono para começar aquela que sonhavam ser a última jornada de uma migração dolorosa e cheia de privações. Enquanto alguns faziam selfies para registar o momento, Franklim Armada, 30 anos, antevia o voo que os iria levar rumo a outras cidades como Manaus, João Pessoa e São Paulo: “Estou muito animado, com esperança de encontrar um trabalho em Manaus”.
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