Já imaginou se fosse possível carregar o seu telemóvel ou dispositivo móvel a três metros de distância, sem fios? Ou que o movimento num parque de recreio pode ser utilizado para gerar energia. Para algumas das equipas candidatas ao EDP Open Innovation já não é preciso imaginar — é mesmo o seu projeto de negócio. Estes são apenas dois exemplos de mais de uma centena e meia de soluções inovadoras de todo o mundo que lutam por um lugar no programa de empreendedorismo focada no sector energético. Organizado pelo Expresso e pela EDP, o projeto prepara-se para entrar na sétima edição e a rapidez é a palavra de ordem. Rapidez porque as inscrições terminam já hoje, 10 de setembro. É a derradeira oportunidade de fazer parte de um programa que oferece €50 mil à melhor solução de negócio e um lugar na Web Summit às três que mais se destacarem.
Clique AQUI para se candidatar e não perder a sua oportunidade. Recorde que só tem até à meia-noite de HOJE!
Claro que nem só de recompensas financeiras vive o projeto resultante da união entre o Energia de Portugal e do Prémio EDP Inovação. Desde o seu arranque em 2012 que o objetivo passa por juntar o melhor talento emergente do empreendedorismo a alguns dos principais nomes do campo dos novos negócios para gerar um ecossistema inovador, que lance projetos capazes de vingar num mercado cada vez mais competitivo. Trata-se de uma linha de montagem que, ao longo de muitas mudanças no formato e diferentes encarnações tem-se mantido fiel a este princípio e com um historial de provas dadas. Por entre as etapas das diferentes encarnações do projeto passaram 160 equipas e foram distribuídos €305 mil em prémios. A internacionalização do Open foi uma das mudanças mais visíveis na composição do formato, com a aposta na entrada de equipas fora de Portugal e com as inscrições no programa a poderem ser feitas a partir de Brasil ou Espanha. Os três países funcionam como plataformas de entrada de candidaturas, mas desengane-se quem ache que funcionam em regime de exclusividade: o programa está aberto a projetos de todo o mundo.
Dos Camarões a Israel
Na versão 2018 do EDP Open Innovation, apesar da maior parte das candidaturas terem chegado destas plataformas de entrada (30 do Brasil, 24 de Portugal e 22 de Espanha), há mais 26 países a competir para ter projetos nas duas semanas de aceleração conduzida pela Beta-I. Até ao momento, Índia e EUA têm sete propostas cada. Países como Israel e Suíça estão também bem representados, ambos com cinco candidaturas. Sem esquecer sítios tão dispersos como Irão, Camarões, Austrália, Emirados Árabes Unidos ou Turquia, todos com pelo menos uma candidatura.
Uma verdadeira sociedade das nações que mostra o interesse planetário que a competição desperta e pinta o retrato do que pode ser a diversidade das (até) dez equipas que a partir de outubro vão marcar território em Lisboa. Sempre com as atenções focadas no campo da energia e, sobretudo, em soluções que tenham um impacto disruptivo. Como um projeto de otimização da mineração de criptomoedas com energias renováveis e uma plataforma para investimento de particulares em renováveis através de crowdfunding. Ou um dispositivo inteligente que permite perceber quando uma pessoa está ou não está em casa para controlar a utilização de energia de aparelhos de forma mais eficiente. Inovações que, nesta edição, vão ao encontro das atuais tendências, como análises preditivas para planeamento de infraestruturas de energia ou soluções para uso doméstico que permitem a redução de consumos.
Energia limpa
Entre os campos onde há mais candidatos (refira-se que cada equipa pode ser concorrente em mais do que um), destaca-se a energia limpa e a inovação digital com 42% e 41%, respetivamente, seguidos dos 30% que se definiram também como uma solução focada no cliente. As redes inteligentes, com 21%, e o armazenamento de energia, com 11%, completam as cinco áreas mais contempladas pelas equipas... até ao momento. Entre os candidatos registados até agora (saiba como concorrer no texto ao lado), 20% estão já com um protótipo e 19% encontram-se na fase de gerar dividendos. Percentagens que nos trazem de volta ao primeiro número deste texto — mais de uma centena e meia. Número que certamente crescerá ao longo destes três dias e que vai revelar o próximo projeto energético que dará de falar.
Open Innovation é...
EMPREENDEDORISMO
O EDP Open Innovation é um programa de aceleração de startups que junta a EDP e o Expresso. É para empresas que já têm um projeto inovador — capaz de resolver um problema ou suprir uma necessidade no sector da energia — e pretendam evoluir para o êxito empresarial no mercado (global) depois da maturação no programa. Aceitam-se projetos de todo o mundo e nacionalidades, desde que submetidas a partir de três países: Portugal, Brasil e Espanha.
€50
mil é o valor do prémio
para a equipa que o júri considerar ter o melhor
projeto de negócio, valor
a juntar aos €305 mil que
o programa resultante
da união entre o Energia
de Portugal e o Prémio
EDP Inovação já distribuiu
ao longo das seis edições.
As três melhores equipas ganham ainda um bilhete
para a Web Summit 2018
Já só tem até à meia-noite de hoje (10 de setembro) para preencher o formulário e candidatar-se ao Open. Em finais de outubro, após a aceleração, acontece o investment pitch. Saiba os requisitos concorra NESTE SITE
ACELERAÇÃO
O programa exige a
presença, em Lisboa, das
10 equipas finalistas durante duas semanas em outubro (com deslocação e alojamento financiados). A aceleração
será organizada pela Beta-i
DO QUE ESTAMOS
À PROCURA
Nesta sétima edição procuram-se projetos inovadores de energia limpa, redes inteligentes, armazenamento de energia, inovação digital e soluções focadas nos clientes que queiram atingir o próximo nível e possam fazer a diferença. É necessário apresentar uma equipa no mínimo de dois elementos e em que cada membro tenha, pelo menos, 18 anos. Serão pré-selecionadas 30 equipas. Após uma fase de videoentrevistas, a lista será reduzida a 10 finalistas.
Textos originalmente publicados no Expresso de 8 de setembro de 2018