O partido Aliança vai concorrer às eleições legislativas de 30 de janeiro em sete círculos eleitorais, cinco em Portugal Continental e nos dois da emigração, e o presidente, Jorge Nuno Sá, encabeça a lista por Lisboa.
Em comunicado, o partido dá conta de que, entre efetivos e suplentes nas listas, concorrem 161 candidatos às legislativas antecipadas. O presidente da Direção Política Nacional da Aliança, que é também o presidente do partido, encabeça a lista pelo distrito de Lisboa.
Nas autárquicas de outubro, Jorge Nuno Sá foi eleito deputado na Assembleia Municipal de Lisboa. O político foi dos poucos que saíram do PSD para o Aliança, fundado pelo antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes. Entre 2002 e 2005, Jorge Nuno Sá foi mesmo presidente da JSD.
João Bola (Porto), Carlos Vaz (Braga), João Afonso (Coimbra) e Alberto Ribeiro (Castelo Branco) são os restantes cabeças de lista nos círculos de Portugal Continental.
Ossanda Liber, de Lisboa para o círculo da emigração na Europa
Ossanda Liber, candidata independente à Câmara de Lisboa nas autárquicas de setembro passado, encabeça as listas da Aliança pelo círculo da Europa, enquanto Luiz Guerreiro Lopes vai disputar um lugar no círculo Fora da Europa.
Na mesma nota, o presidente da Aliança referiu-se à possibilidade de uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP, afirmando que esteve em cima da mesa. Segundo notícia do jornal Observador, publicada na segunda-feira, Francisco Rodrigues dos Santos esteve em conversações com vista à criação de uma coligação com o PPM, MPT e Aliança.
O líder da Aliança confirmou que houve conversações para a criação de uma coligação, mas disse que os elementos do partido rejeitam a eleições “como muletas de um partido que vive o presente à sombra do que eleitoralmente valeu no passado, mas que hoje não passa de uma memória”.
A Aliança, prosseguiu, queria construir uma “parceria que contribuísse” para retirar o PS do Governo, mas o CDS procurou “à sua volta partidos que lhe servissem de ventilação assistida”.
Em 2019, na primeira vez em que o partido se apresentou a eleições legislativas, a Aliança alcançou 40.487 votos, ou seja, 0,77% do total de 5.251.064 votantes, falhando a eleição de um deputado, de acordo com a informação disponibilizada pelo Ministério da Administração Interna. Era presidente do partido Pedro Santana Lopes.