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Em vez de excedente, ministra do Trabalho diz que encontrou "défice de €287 milhões no subsistema de solidariedade"

Num balanço sobre a ‘herança’ do Governo de António Costa, no Parlamento, onde foi ouvida esta manhã, Rosário Palma Ramalho, afirmou ter encontrado um défice no subsistema de solidariedade (não o sistema contributivo, mas o que é financiado pelo Orçamento do Estado), gerado por medidas tomadas “sem dotação orçamental”. Apontou ainda o dedo à “ausência de qualquer coordenação” nos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência

Tomada de posse do 24 governo. Maria do Rosário Palma Ramalho.
Nuno Fox

Quero dizer de forma muito clara que, em vez do superavit prometido, encontrámos um défice orçamental de cerca de 287 milhões no subsistema de solidariedade”. Foi desta forma que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, iniciou a sua primeira audição regimental, na manhã desta quarta-feira, na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, no Parlamento.

A ministra denunciou ainda falhas na coordenação das medidas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) afetas ao ministério que agora tutela, com impacto na execução das metas. E em matéria de alterações à legislação laboral ou ao subsídio de desemprego, remete para a concertação social, sublinhando o que vem repetindo: ”Tudo está em aberto".