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Patrões pedem urgência no cumprimento do "velho acordo" para negociar o próximo, Governo admite negociações da lei laboral

Governo fez balanço do acordo de rendimentos, identificado 30 medidas cuja execução está atrasada. Patrões pedem que se cumpram os compromissos assumidos, mas Governo não fecha a porta a extinguir medidas que “não façam sentido hoje”.

FILIPE AMORIM/Lusa

O Governo apresentou esta quarta-feira aos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) um balanço do reforço do acordo de rendimentos assinado em outubro passado, identificando 30 medidas cuja execução está atrasada ou não avançou. Parceiros pedem que se “acelere o que está por cumprir", recordando que “os patrões cumpriram com a sua parte ao nível dos aumentos e salários” para que se possa negociar um novo entendimento.

Ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, garante que “o compromisso do Governo é cumprir o que está em vigor”, mas não descarta a possibilidade de extinguir medidas do compromisso em vigor “se, com os parceiros sociais, chegar à conclusão que algumas das medidas não fazem hoje sentido ou foram ultrapassadas pelo tempo”. E admite ainda incorporar nas negociações do próximo acordo de rendimentos a já prometida revisão da lei laboral.