É um sinal de alerta que começa a preocupar os empresários e as estruturas representativas dos trabalhadores. Apesar da resiliência que o mercado de trabalho nacional tem demonstrado face ao cenário global de instabilidade económica — com a taxa de desemprego a manter-se estável em 6,6% —, no final de 2023, alguns indicadores fizeram soar sinais de alarme. Ainda sem dados disponíveis para o último mês do ano, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) sinalizam um aumento quer dos despedimentos coletivos, quer do número de trabalhadores abrangidos por lay-off no país, que duplicou, em novembro do ano passado, face ao mesmo mês de 2022. A redução de encomendas na indústria e o encerramento de atividades comerciais estão na base destes números. Os sindicatos dizem-se atentos à tendência.

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