Nas últimas décadas deram-se saltos assinaláveis na redução das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho mas entre reconhecer as evoluções e achar que daqui a poucos anos as discriminações estarão sanadas é um otimismo não apenas excessivo como potencialmente perigoso. Claudia Goldin, a terceira mulher na história a ganhar o prémio Nobel da Economia, e cujo trabalho foi esta segunda-feira debatido no ISEG (Instituto de Economia e Gestão/Universidade Técnica de Lisboa), ajuda a explicar porquê.