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Daqui a 10 anos haverá igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho? Quando o otimismo pode ser um problema

Este ano, pela terceira vez em 55 anos, o prémio Nobel da Economia foi ganho por uma mulher, que estudou precisamente as desvantagens estruturais das mulheres no mercado de trabalho. O trabalho de Claudia Goldin esteve em debate no ISEG e, apesar de Portugal e os EUA, que foi objeto de estudo, terem realidades históricas e culturais muito diferentes, há tendências comuns

Nas últimas décadas deram-se saltos assinaláveis na redução das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho mas entre reconhecer as evoluções e achar que daqui a poucos anos as discriminações estarão sanadas é um otimismo não apenas excessivo como potencialmente perigoso. Claudia Goldin, a terceira mulher na história a ganhar o prémio Nobel da Economia, e cujo trabalho foi esta segunda-feira debatido no ISEG (Instituto de Economia e Gestão/Universidade Técnica de Lisboa), ajuda a explicar porquê.