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O 'ano negro' de Costa em contestação social: CGTP volta às ruas por aumentos salariais

Intersindical tem marcada uma manifestação para este sábado, em Lisboa e no Porto. Salários, habitação e saúde dão o mote à contestação, que sai à rua em plena crise política

Horacio Villalobos

A convocatória estava feita e nem mesmo a crise política que esta semana conduziu à demissão de António Costa e ao anúncio de dissolução do Parlamento e convocatória de eleições antecipadas para 10 de março de Marcelo Rebelo de Sousa, fez a CGTP recuar. A intersindical regressa às ruas este sábado, 11 de novembro, numa manifestação nacional, em Lisboa e no Porto, por melhores salários. A CGTP defende que “é urgente mudar de rumo” e exige o aumento geral dos salários no país em pelo menos 15%, com a garantia de um mínimo de 150 euros.

A manifestação deste sábado é o culminar de um caminho de intensificação da contestação social no país, que fez de 2023 o “ano mais negro” dos oito anos de governação de António Costa.