A folha foi transmitida nos monitores da sala de audiência. Tem um grande erro escrito. Não é um erro cometido, é mesmo a palavra “Erro” que está escrita à mão. É uma das provas da acusação do Ministério Público e foi esta segunda-feira mostrada a Inês Viegas Neves, que até há dez anos era a auditora do Banco Espírito Santo em representação da KPMG. Mas não foi a primeira vez que a revisora oficial de contas foi confrontada com aquela folha.
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O “erro” feito “com as melhores das intenções”: estas palavras escritas à mão foram as protagonistas no julgamento do BES
Inês Viegas Neves, que pertenceu à KPMG, foi chamada a tribunal e defendeu ter-se deparado com surpresas ligadas ao Grupo Espírito Santo. A revisora oficial de contas, que cancelou o registo na CMVM em 2019 por conta das dúvidas sobre o caso BES, transmitiu que foi sempre questionando o que se passava e que transmitiu ao supervisor as dúvidas