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Sistema financeiro

Novo Banco quer livrar-se de bloqueio que o impede de distribuir dividendos aos acionistas

A ida para a bolsa do Novo Banco enfrenta neste momento um mercado “fechado”, admite o presidente, Mark Bourke, em entrevista ao Expresso. Mas não é a única razão para o atraso: há um diferendo com o Fundo de Resolução que só ficará resolvido no segundo trimestre, e, antes da estreia em bolsa, deveria ser negociado o fim do bloqueio aos dividendos
Ana Baiao

O Novo Banco apresentou, na passada semana, lucros de 743 milhões de euros em 2023. São os melhores resultados de sempre do banco, que, em 2024, vai completar dez anos de existência. Este ano, com a estabilização dos juros, a instituição deverá sentir uma redução dos resultados, que, mesmo assim, ficarão acima dos 650 milhões de euros. Os acionistas, por agora, não podem receber dividendos, devido à proibição que existe no acordo de capitalização entre o Novo Banco, a Lone Star e o Fundo de Resolução.

A ida para a bolsa é o passo preferencial a seguir, mas, para isso, o Novo Banco deveria libertar-se do bloqueio à distribuição de dividendos, admite o presidente executivo, Mark Bourke, em entrevista ao Expresso.