Perguntas há muitas. Respostas é que faltam. Esta terça-feira será um dia quente na Assembleia da República. Pela manhã, Marco Galinha, acionista da Global Media Group (GMG) comparece perante os deputados para esclarecer os contornos do negócio que está a abalar o panorama mediático português e que envolve algumas das marcas mais antigas da imprensa nacional. À tarde será a vez de José Paulo Fafe, presidente executivo e autor de algumas das frases mais duras sobre o caso.
Na quarta-feira, será a hora dos trabalhadores, que, com salários em atraso, convocaram uma greve e uma manifestação à porta das instalações do “Diário de Notícias” e do “Jornal de Notícias”. A quarta-feira será um dia de greve para os jornalistas do grupo e todos os que com eles se solidarizarem. No Porto, de manhã, os trabalhadores vão estar junto à atual sede do "Jornal de Notícias" e à tarde, está marcada uma concentração junto à histórica e simbólica sede do “JN”.
Em Lisboa, os trabalhadores vão estar jna escadaria da Assembleia da República, enquanto o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, responde na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, às perguntas dos deputados sobre a situação no GMG. Na próxima semana arranca o Congresso dos Jornalistas, onde o tema da GMG será um prato forte.
Seguem-se algumas das questões fundamentais sobre a situação da Global Media, com as quais o líder da empresa poderá ser confrontado pelos deputados na audição desta terça-feira.