Quando a segunda maior construtora automóvel mundial, a Volkswagen, anuncia o encerramento não de uma, mas de três fábricas, no seu próprio país de origem, onde isso nunca aconteceu ao longo de 87 anos, é porque alguma coisa não vai bem. Se a Volkswagen, que emprega 685 mil pessoas a nível global, das quais 300 mil na Alemanha, admite colocar no desemprego dezenas de milhares de trabalhadores no seu próprio país, estamos perante uma crise profunda não apenas nesta empresa, mas em todo o sector automóvel em geral.