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A indústria automóvel alemã está a ‘gripar’: Commerzbank aponta quatro desafios para o sector

Numa análise demolidora para o sector automóvel alemão, o Commerzbank refere que muitas das empresas fornecedoras ainda estão concentradas em componentes para motores de combustão, quando a tendência segue, agora, para a mobilidade elétrica, onde a China leva vantagem

Alexander Koerner

A concorrência dos construtores chineses e a transição para a mobilidade elétrica estão entre os principais problemas que agora enfrenta a indústria automóvel alemã. Mas não é tudo. O fraco desempenho económico do país e o facto de estar a ficar menos atrativo para a localização de negócios também não ajudam e apenas aumentam a pressão sobre o sector. Estas são as principais conclusões do mais recente estudo do gabinete de pesquisa do Commerzbank, para a semana que agora começa, da autoria do economista-chefe Jörg Krämer.

No documento é referido que as encomendas na indústria automóvel “têm apontado para baixo há mais de cinco anos” e ainda que, nos primeiros três meses deste ano, foram produzidos na Alemanha menos um quarto de automóveis por mês do que há dez anos, numa base ajustada sazonalmente.