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Testamentos: são poucos e alguns ficam esquecidos nos notários

Em 2024 fizeram-se mais de 32 mil testamentos. Falta de consulta obrigatória deixa muitos deles esquecidos

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O número de testamentos feitos em Portugal tem crescido ao longo dos anos, mas, na hora da morte do testador, nada garante que a sua vontade será concretizada. Seja porque ninguém sabe que o falecido deixou um, seja porque os herdeiros diretos não têm interesse em divulgar a sua existência, há um número relevante de testamentos que acaba esquecido, lamenta a Ordem dos Notários. A solução devia passar por tornar obrigatória a consulta ao registo central de testamentos, mas “os anos passam e ninguém implementa”, aponta o bastonário, Jorge Batista da Silva.