No espaço de uma década, as famílias portuguesas passaram a dedicar uma parte maior do seu orçamento às despesas com a habitação, a energia e a água, e bem menos em vestuário, calçado e restaurantes.
Estas são algumas das conclusões retiradas do Inquérito às despesas das famílias 2022/2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), cujos dados foram divulgados esta quarta-feira. Segundo o gabinete estatístico, nesse período, os agregados familiares que vivem em Portugal tinham uma despesa anual média de 23.900 euros, mais 3.509 euros que há 12 anos.