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Finanças pessoais

Portugueses fogem das taxas variáveis na compra de casa e preferem juros fixos de curto prazo

As ofertas dos bancos portugueses têm um leque amplo de condições para novos contratos de crédito à habitação em que os clientes escolhem taxas mistas, com juros fixos nos primeiros anos do empréstimo. E os portugueses têm mudado os hábitos e optado mais por taxas mistas, tentando fugir a empréstimos só com taxas variáveis

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Os portugueses foram, entre os europeus, os que durante mais tempo pagaram taxas de juro mais baixas nos empréstimos à habitação. Mas quando a inflação acelerou e o Banco Central Europeu começou a subir os juros para travar essa escalada inflacionista, foram os clientes portugueses com crédito à habitação que mais viram as suas prestações mensais subirem. Em menos de dois anos, os juros dispararam e a taxa de juro de referência do euro em setembro fixou-se nos 4,5%. O mercado ajustou-se, mas a venda de casas encolheu, e os bancos começaram a ter campanhas mais garridas para emprestarem a taxa fixa ou a taxa mista, deixando a opção da taxa variável para segundo plano.