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Finanças pessoais

"Alterações demográficas são tão importantes como as climáticas": Amélia Cupertino de Miranda defende literacia financeira para idosos

Com o envelhecimento da sociedade portuguesa, a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda quer alertar e ajudar os cidadãos a enfrentarem reformas longas e novos desafios digitais

“Com o que aprendi aqui consegui abrir uma conta de serviços mínimos bancários em que pago 4,5 euros por ano. O banco ainda disse que não era possível, mas eu insisti porque sabia que era assim. Tinham-me ensinado isso aqui. Sabem que é exatamente o valor que pagava mensalmente? Já viram o que vou poupar num ano? Muito obrigada”. É assim que Maria Amélia Cupertino de Miranda, presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, recorda o agradecimento de uma das pessoas que aderiram ao projeto “Eu e a Minha Reforma”, em 2020, e apresenta “uma prova concreta” do impacto real que a literacia financeira e a literacia para a longevidade podem ter na vida dos cidadãos.

“Estamos a falar de coisas simples como conhecer direitos, comparar preços, fazer listas de compras, evitar fraudes, mas que podem fazer realmente a diferença na vida das pessoas”, afirma ao Expresso na apresentação da III Edição do Fórum Literacia para a Longevidade e Literacia Financeira: Compromisso, Capacitação, Transformação”, de inscrição gratuita, a decorrer esta quinta-feira, no Porto.