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Finanças pessoais

Efacec com quotas inferiores a 30% em todos os mercados

Concorrência fez averiguações adicionais sobre o segmento em que a Efacec atua, mas concluiu que a dimensão desobrigava-a de avaliar a compra pela Mutares

Rui Duarte Silva

Em julho deste ano chegou à mesa da administração da Autoridade da Concorrência (AdC) a operação de compra da Efacec pela gestora de fundos alemã Mutares. A missão era analisar eventuais problemas a nível concorrencial nos vários segmentos em que ambas atuam. Mas a transação, afinal, não ficou muito tempo naquela mesa: não cumpria os critérios para ter de ser avaliada. Uma decisão diferente da que foi tomada um ano antes, quando a Efacec esteve para ser adquirida pela DST, e da que, em 2015, pôs a maioria da empresa portuguesa nas mãos de Isabel dos Santos.

“Inaplicabilidade”: esta é a decisão tomada pela administração, presidida por Nuno da Cunha Rodrigues, quanto à notificação que tinha recebido da alemã Mutares para comprar a nacionalizada Efacec. A AdC foi olhar para a legislação e percebeu que não tinha de se pronunciar: a posição já tinha sido assumida no início do mês, mas só agora é que o documento com a explicação foi publicado e consultado pelo Expresso.