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Com a pressão de Trump a apertar, apoios que o Governo prometeu às empresas começam a sair do papel

Em abril, o então ministro da Economia, Pedro Reis, apresentou um pacote de €10 mil milhões para as empresas lidarem com a turbulência da guerra comercial de Trump. Uma pequena fatia, de €200 milhões, seriam apoios a fundo perdido para a internacionalização. Parte desse dinheiro acaba de ser desbloqueado

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A 2 de abril, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, surpreendeu o mundo com uma ameaça de agravamento de taxas aduaneiras que seriam calculadas com base nos défices comerciais que o país tivesse com cada um dos seus parceiros. Era o “Dia da Libertação”. Com os EUA como quarto maior mercado de exportação das empresas portuguesas, o Governo de Luís Montenegro decidiu avançar com um programa de apoios avaliado em €10 mil milhões, designado “Reforçar” e em grande parte constituído por linhas de crédito e garantias. Apenas uma pequena parcela, de €200 milhões, seriam apoios diretos à internacionalização, a fundo perdido. Três meses volvidos, uma parte saiu do papel, outra para lá caminha.