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Estado privatiza 49,9% da TAP e abre a porta a investidores de fora da Europa: saiba o essencial da operação em seis perguntas e respostas

Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a privatização de 49,9% da companhia aérea, dos quais 5% destinam-se a trabalhadores. Será uma venda direta e aberta a investidores extra-comunitários

Ministros das Infraestruturas e das Finanças têm a tutela da TAP
Tiago Petinga/Lusa

A privatização da TAP dá mais um passo em frente, com a aprovação do decreto-lei esta quinta-feira em Conselho de Ministros. O objetivo é que a venda da participação de 49,9%, a um grupo de dimensão relevante do setor da aviação, esteja concluída dentro de um ano. Porém, se não for encontrado um candidato adequado, a privatização poderá abortar, sem que tenham de ser pagas indemnizações aos candidatos. Uma futura venda de mais capital da TAP implicará um novo processo, e uma nova aprovação em Conselho de Ministros. “Privatizar para crescer é o lema desta privatização”, apontam os ministros das Finanças e as Infraestruturas. O chamado reduto TAP, os terrenos da Portela onde está instalada a companhias, estão fora do perímetro da privatização. Eis a operação em seis perguntas e respostas.