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Capital de risco português quer menos "amarras" do Estado

O Estado tem ajudado a impulsionar a indústria do capital de risco através de vários programas - só graças ao SIFIDE já se investiu mais de mil milhões de euros em empresas nacionais. Mas esse apoio vem com "amarras" que podem dar azo a investimentos pouco eficientes. Atrair os grandes investidores, como bancos, seguradoras e fundos de pensões para o capital de risco, é o objetivo do novo presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI), Stephan de Morais

TIAGO MIRANDA

Nunca houve tanto dinheiro para investir em empresas portuguesas como atualmente. No setor do capital de risco, os fundos estão com um “poder de fogo” - isto é, os montantes por utilizar - nunca visto em Portugal. O problema é que este dinheiro não pode ser usado para obedecer ao objetivo principal de qualquer veículo do género: maximizar a rendibilidade dos investidores.