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Ângelo Ramalho chegou com Isabel dos Santos à Efacec, sobreviveu à nacionalização e passou o testemunho à Mutares (e não é o único)

O gestor deixa a Efacec ao fim de nove anos à frente dos destinos daquela que é uma das maiores empresa de tecnologia do país, onde tomou decisões que nem sempre foram consensuais internamente. Não é o único gestor de saída. Há outros administradores a fechar o ciclo, sabe o Expresso
MANUEL ARAÚJO/LUSA

Ângelo Ramalho deixará a presidência executiva da Efacec no final do mês, e o atual chairman, Christian Klingler, irá substituí-lo interinamente, acumulando funções. Ramalho entrou para presidente executivo da Efacec em 2015, a convite de Isabel dos Santos e de Mário Leite Silva, que assumia então o cargo de presidente do conselho de administração (chairman). Chegou com a missão de ajudar a empresa a crescer e a ultrapassar as dificuldades que então já enfrentava. Em junho de 2020, na sequência do escândalo do Luanda Leaks, o Estado nacionaliza a participação de Isabel dos Santos e mantém Ramalho na liderança, decisão que não foi consensual dentro da empresa.