Foi a 16 de junho de 2014 que o Estado português se desfez do que restava da sua participação na REN — Redes Energéticas Nacionais, privatizando os últimos 11% da empresa e encaixando €157 milhões. Uma década volvida, a REN continua a ter a State Grid of China como principal acionista (com 25%) da gestora das redes de eletricidade e gás natural, fonte de uma corrente estável de dividendos. Numa década, o Estado perdeu mais de €97 milhões em dividendos ao abdicar dos 11% que tinha. Mas, em paralelo, arrecadou mais do dobro desse valor por via da cobrança à REN da Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE).
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Estado saiu há 10 anos da REN: ganhou com a taxa da energia mais do que perdeu em dividendos
Estado português saiu há 10 anos do capital da REN, opção que ainda hoje suscita críticas. Vendeu os últimos 11% por 157 milhões de euros, abdicando dos dividendos da gestora das redes energéticas