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Têxteis nacionais procuram negócios em Frankfurt: "Para ganharmos concursos lá fora no sector militar temos de ir em consórcio"

Até com os fios têxteis o negócio da guerra mexe. “Neste momento é o sector que mais cresce, infelizmente”, diz Rui Martins, da Inovafil, presente na Techtextil, maior feira mundial de têxteis técnicos

Rui Martins, à esquerda, aposta num stand simples para mostrar os seus fios técnicos que têm a indústria militar como um dos alvos

“Neste momento, (a defesa) é o sector que mais cresce. Infelizmente até numa fiação em Portugal como a Inovafil sentimos o impacto da tensão crescente no mundo, da Ucrânia ao Médio Oriente, do lado da procura”, assume Rui Martins, administrador da empresa do grupo vimaranense Mundifios, presente esta semana na Techtextil, à procura de novos negócios.

Com o consumo em retração e o negócio têxtil em quebra, esta empresa, que diz, no seu cartão de visita, estar “vocacionada para a produção de fios altamente diferenciadores, tanto para o mercado de moda como para o mercado dos têxteis técnicos”, está a trabalhar cada vez mais para o segmento das forças de segurança e militares, onde a procura está em alta.