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À boleia do novo aeroporto, Luanda quer ser um 'hub' em África e a TAAG o motor do turismo

Segunda maior empresa angolana, a TAAG ainda não faz parte do plano de privatizações em curso, mas irá fazer e quer juntar-se a um parceiro com "bom nome no mercado". A companhia de bandeira quer ser um fator chave no crescimento do turismo em Angola

António Domingos, presidente da TAAG, fotografado na BTL em Lisboa
Antonio Pedro Ferreira

A TAAG - Linhas Aéreas de Angola, hoje com 85 anos de vida, transportou mais de 1,4 milhões de passageiros em 2023, quer dobrar o número em 2024 e chegar aos 5 milhões até 2027. É uma ambição para a qual dará um grande impulso o novo aeroporto de Luanda, infraestrutura que se insere na estratégia de Angola de diversificação da economia e de uma maior aposta no turismo, setor onde a TAAG quer ter um papel central, avança em entrevista ao Expresso António dos Santos Domingos, que é desde dezembro o presidente do conselho de administração da companhia aérea.

Recém-estreado, o Aeroporto Internacional Agostinho Neto foi desenhado com o objetivo de fazer de Luanda um hub em África. Situa-se a 42 quilómetros da capital, tem duas pistas e capacidade para receber cinco milhões de passageiros por ano, num investimento que ascendeu a 2,8 mil milhões de dólares. E é um instrumento relevante para a afirmação da TAAG em África.