Em 2023 a NOS lucrou 181 milhões de euros, menos 19,4% do que no ano anterior, informou esta terça-feira, em comunicado, a operadora de telecomunicações.
Em 2022 o resultado líquido da operadora tinha sido de 224 milhões de euros. No entanto, o resultado líquido excluindo as mais valias referentes à alienação de torres tinha sido de cerca de 138 milhões.
Assim, se excluirmos o efeito da venda das torres a NOS registou uma subida de 30% do seu lucro.
As receitas da operadora liderada por Miguel Almeida aumentaram 5%, para 1597 milhões de euros. Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) teve uma subida mais expressiva, de 10,1%, para 716,7 milhões de euros.
“O sucesso operacional reflete-se em todas as linhas de negócio”, indica a nota da empresa, mas o “principal motor de crescimento [foi] o setor dos serviços móveis”. Já nos serviços fixos, a empresa ganhou “25 mil clientes de TV por subscrição fixa e 28 mil clientes de banda larga”.
Em relação aos custos, a NOS indica que “as principais áreas de declínio em termos homólogos foram o custo de mercadorias vendidas”, mas a empresa conseguiu poupar “na componente variável dos custos de programação de canais desportivos”. No total, os custos operacionais atingiram os 880,8 milhões de euros, mais 1,2% que em 2022.
A empresa refere ainda que nos cinemas houve “um aumento significativo do número de espectadores” com as vendas de bilheteira a aproximar-se dos níveis pré-pandemia de 2019, catapultadas por êxitos de bilheteira como o fenómeno "Barbenheimer". Apesar de um quarto trimestre de 2023 “mais anémico”, a bilheteira cresceu 28,7% face a 2022, estando agora a 13% dos valores registados em 2019.