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Calçado: à procura de mais oportunidades lá fora, a portuguesa Softwaves junta três irmãos a lutar contra a inflação

A Softwaves só faz sapatos de marca própria. “Crescer, para nós, é ter clientes que voltam e compram mais a cada coleção”, dizem os irmãos Santos, certos de que os preços dos sapatos vão subir

lucilia monteiro

Todos os sapatos que saem da fábrica da Comforsyst, em São João da Madeira, têm a marca própria Softwaves desde 2000, numa estratégia focada na “diferenciação e criação de valor, para sobreviver à concorrência asiática e ao mercado livre”, explica Hélder Santos, um dos três irmãos que representam a segunda geração nesta empresa já com 54 anos anos de história, na família desde os anos 90. Em Milão, onde a marca participa esta semana na Micam, a maior feira de calçado do mundo, Hélder tem ao seu lado Orlando, diretor executivo da empresa. Marcelo, o terceiro dos irmãos Santos, está em Atlanta noutra feira que decorre ao mesmo tempo, voltada para os EUA.