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"Se a Europa acredita em nós, a banca também tem de acreditar": o que mais preocupa os industriais do calçado?

Num sector que projeta investir 600 milhões de euros até 2030, o presidente da associação do calçado, a APICCAPS, destaca as taxas de juro como fator de preocupação, mas há outras “dores de cabeça”, dizem os empresários. Conheça cinco questões que estão a pressionar esta indústria

68 empresas portuguesas do sector do calçado estão esta semana em Milão. Na Micam, a maior feira de calçado do mundo, estão 35 produtores de sapatos

Em Milão, na maior feira de calçado do mundo, os empresários portugueses do sector do calçado procuram encher a carteira de encomendas para dar a volta a uma “conjuntura difícil”, marcada por uma quebra de 8,2% nas exportações em 2023 (1,84 mil milhões de euros), sem esquecer “as dores de cabeça constantes”. “E são muitas”, admite Luís Onofre, a iniciar o terceiro mandato como presidente da associação sectorial do sector, a APICCAPS. No seu caso, elege as taxas de juro, sublinhando a pressão combinada no financiamento das empresas e na retração do consumo. Mas há outros fatores a preocupar a indústria, do aumento dos custos de produção aos impostos.