Em Milão, na maior feira de calçado do mundo, os empresários portugueses do sector do calçado procuram encher a carteira de encomendas para dar a volta a uma “conjuntura difícil”, marcada por uma quebra de 8,2% nas exportações em 2023 (1,84 mil milhões de euros), sem esquecer “as dores de cabeça constantes”. “E são muitas”, admite Luís Onofre, a iniciar o terceiro mandato como presidente da associação sectorial do sector, a APICCAPS. No seu caso, elege as taxas de juro, sublinhando a pressão combinada no financiamento das empresas e na retração do consumo. Mas há outros fatores a preocupar a indústria, do aumento dos custos de produção aos impostos.