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Global Media diz que o seu acionista não foi investigado por autoridades europeias

A Global Media diz estar em curso uma campanha para denegrir o grupo, o fundo que lhe está associado e a sua sociedade gestora

José Paulo Fafe Presidente da Comissão Executiva da Global Media na audição da Comissão da Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto na sequência da crise na Global Media, em Lisboa.
TIAGO MIRANDA

O grupo detentor da rádio “TSF”, do “Diário de Notícias”, “Jornal de Notícias”, “O Jogo” e outros títulos nega que a sociedade gestora da empresa tenha espoletado alertas por parte de várias entidades europeias. Em causa, está uma notícia avançada pelo “Público”, que se referia ao Union Capital Group e que seria gestora do World Opportunity Fund (WOF), por sua vez acionista da Global.

“A sociedade gestora do World Opportunity Fund é a sociedade UCAP Bahamas Limited, com sede nas Bahamas e é licenciada pela “Securities Commission of the Bahamas” (SCB)”, e não a sociedade referida, de acordo com o comunicado enviado às redações pela Global. O grupo da “TSF”, “DN”, “JN” e outros títulos garante, assim, não ter qualquer ligação à Union Capital Group, “com sede em Genebra e que teria sido dissolvida em 2022”.

A Global Media argumenta ainda que a notícia veiculada visa “criar uma aparência de suspeita sobre a UCAP Bahamas Limited e constitui um exercício de profunda má fé e uma grosseira violação de deveres deontológicos dos jornalistas, em particular do dever de rigor, isenção e honestidade”. Trata-se de “mais um exemplo da campanha em curso para denegrir a imagem do Global Media Group (GMG)”, do fundo e da sua sociedade gestora, de acordo com a Global, que promete agir “pelos meios legais disponíveis”.