Na segunda-feira anunciava-se o fim da Farfetch tal como até hoje a conhecíamos: a sul-coreana Coupang divulgava publicamente que iria adquirir o antigo unicórnio, fornecendo-lhe um empréstimo-ponte de 500 milhões de dólares (€457 milhões ao câmbio atual), que será pago com o capital da própria empresa. Os acionistas, esses, ficaram com os seus títulos a valer zero. Essa perda total parece ser uma inevitabilidade, dado que a alternativa — uma insolvência — significaria o mesmo.
Exclusivo
Farfetch passou do céu ao inferno em cinco anos: como foi possível?
A Farfetch queria ir longe e chegou longe – saiu da pandemia a beneficiar do aumento das compras online e da liquidez reforçada de populações trancadas em casa, mas acabaria por tropeçar a seguir. Foi a demasiados sítios, dizem analistas, e tornou-se insustentável