Exclusivo

Empresas

Porque é que a Sonae aposta nos nórdicos e nos animais de estimação para crescer?

A Sonae regressa às OPA, mas segue uma opção amigável, com animais, nos países nórdicos. Mercado continua à espera de novos negócios porque a empresa tem pouca dívida e dinheiro para gastar

Tim Robberts/ Getty Images

Um investimento raro do capital português nos países nórdicos, mais precisamente na Finlândia. Um negócio novo, focado no segmento animal. O regresso às ofertas públicas de aquisição (OPA) como opção para comprar empresas, 17 anos depois da ofensiva ousada e fracassada sobre a PT. A ambição de internacionalizar e expandir o negócio. Foi assim que a Sonae, liderada por Cláudia Azevedo, surpreendeu o mercado na passada quarta-feira ao anunciar a Oferta Pública de Aquisição amigável sobre o Musti Group Plc, que passará a ser mais uma unidade de negócio independente do grupo português.

Na verdade, os analistas já esperavam há algum tempo “uma operação” de aquisição, até porque o sentimento geral do mercado é de que a Sonae “tem muito dinheiro disponível para investir”. Mas, como reagiu a bolsa?