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Liquidatários do Grupo Espírito Santo recusam pagar €900 milhões reclamados pela antiga PT

Empresa portuguesa Pharol reclamou 918 milhões à Rioforte, mas já só espera ser ressarcida em torno de 50 milhões. Curadores da insolvência contestam reclamação. Reconhecimento será decidido pelo tribunal no Luxemburgo

Patricia de Melo Moreira

Os responsáveis por acompanhar a liquidação da Rioforte, uma das sociedades através das quais a família Espírito Santo controlava os negócios do grupo, não reconheceram o crédito reclamado pela portuguesa Pharol. Esse crédito é o que esta empresa herdou da Portugal Telecom, que tinha investido quase 900 milhões de euros na Rioforte antes da derrocada do Grupo Espírito Santo, em 2014. É o Tribunal do Luxemburgo que vai decidir se aquele crédito é reconhecido – mesmo que a Rioforte não tenha dinheiro para pagar a esmagadora maioria do valor.