Os responsáveis por acompanhar a liquidação da Rioforte, uma das sociedades através das quais a família Espírito Santo controlava os negócios do grupo, não reconheceram o crédito reclamado pela portuguesa Pharol. Esse crédito é o que esta empresa herdou da Portugal Telecom, que tinha investido quase 900 milhões de euros na Rioforte antes da derrocada do Grupo Espírito Santo, em 2014. É o Tribunal do Luxemburgo que vai decidir se aquele crédito é reconhecido – mesmo que a Rioforte não tenha dinheiro para pagar a esmagadora maioria do valor.
Exclusivo
Liquidatários do Grupo Espírito Santo recusam pagar €900 milhões reclamados pela antiga PT
Empresa portuguesa Pharol reclamou 918 milhões à Rioforte, mas já só espera ser ressarcida em torno de 50 milhões. Curadores da insolvência contestam reclamação. Reconhecimento será decidido pelo tribunal no Luxemburgo