O grupo Renault – que além da marca própria inclui também a Dacia, Lada e Alpine – passou de um prejuízo de 1367 milhões de euros no primeiro semestre de 2022 para um lucro de 2000 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2022, anunciou esta quinta-feira a empresa, em comunicado.
As receitas do grupo francês da indústria automóvel cresceram 27,3% no período em análise, para 26,8 mil milhões de euros.
Foram vendidos mais 13% de veículos do grupo, a nível global, para 1,134 milhões, e mais 24% na Europa, para mais de 800 mil (só em França 280 mil).
A nível global, a marca própria da Renault vendeu mais de 772 mil carros, mais 12%. A segunda maior marca do grupo, a Dacia, vendeu 345 mil veículos, mais 24% e um recorde.
Relativamente aos veículos elétricos - em que o grupo tem estado a apostar - a marca Renault registou um aumento de 18% no volume de vendas de veículos de passageiros elétricos em relação ao primeiro semestre de 2022, representando 37% das vendas de veículos de passageiros da marca na Europa.
“O grupo Renault alcançou um desempenho recorde no primeiro semestre de 2023, tanto em termos de rentabilidade como de geração de caixa. Estes resultados são o resultado dos nossos esforços contínuos de redução de custos ao longo dos últimos três anos e da nossa estratégia centrada no valor, combinados com os primeiros benefícios de uma ofensiva de produtos sem precedentes”, disse, citado em comunicado, o presidente executivo da Renault, Luca de Meo.