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Siemens prevê alcançar os 4 mil trabalhadores em Portugal em 2025

A Siemens Portugal, atualmente com 3500 funcionários, deverá atingir os 4 mil empregados dentro de dois anos e uma das áreas em que está a reforçar a operação é a da mobilidade elétrica, revelou esta terça-feira o CEO da subsidiária portuguesa

ARND WIEGMANN/REUTERS

A Siemens deverá chegar a 2025 com 4 mil trabalhadores em Portugal, um reforço face aos atuais 3500, revelou esta terça-feira o presidente executivo da Siemens Portugal, Fernando Silva, numa conferência sobre transformação digital, em Lisboa.

“Temos o objetivo de chegar aos 4 mil colaboradores em 2025 e estamos bem encaminhados, porque continuamos a incorporar em média 200 a 300 pessoas por ano”, afirmou Fernando Silva na conferência “Portugal 5.0”, promovida pela Siemens, em parceria com o Expresso, na Fundação Champalimaud.

Notando que a subsidiária portuguesa da multinacional alemã tem atualmente abertas cerca de 200 vagas de trabalho, Fernando Silva adiantou, na abertura da mesma conferência, que a Siemens Portugal está a reforçar as suas atividades em duas áreas.

Por um lado, irá duplicar as suas equipas que desenvolvem tecnologias avançadas que são usadas por todo o grupo Siemens. Por outro lado, está a trabalhar no “crescimento do seu ecossistema de mobilidade elétrica em Corroios”, estimando que o reforço da produção de carregadores para veículos elétricos possa permitir alcançar os 300 milhões de euros em exportações em 2025.

Na conferência o presidente executivo (CEO) do grupo Siemens, Roland Busch sublinhou que “Portugal está a tornar-se uma das áreas-chave do grupo para tecnologias líderes”, uma afirmação que “tem a ver com as pessoas que existem no país”.

“Se acrescentarmos talento à economia, verão como ela se desenvolverá”, comentou o gestor, que também apontou cinco tendências principais que estão a marcar o mundo e o desenvolvimento das economias, como as alterações climáticas, a urbanização, o envelhecimento da população, a procura de conteúdos locais nas atividades económicas e a digitalização.