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Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice: "A rentabilidade em Portugal é mais baixa que na maioria dos outros países"

O co-presidente executivo do grupo Altice aponta o dedo aos custos “despropositados” das licenças 5G e considera que a gestão da subsidiária portuguesa não deve ser responsabilizada por isso. Alexandre Fonseca diz que é chegada a hora de rever a fiscalidade e o direito laboral na Europa e pôr as grandes tecnológicas a pagar pelo uso das redes

Alexandre Fonseca, co-presidente executivo do Grupo Altice, considera que os custos das licenças das redes 5G foram "despropositados"
Rui Duarte Silva

Um ano depois de ser nomeado co-CEO (presidente executivo) do Grupo Altice, Alexandre Fonseca, voltou a um lugar onde foi feliz, para participar no aniversário dos Altice Labs, em Aveiro. Será que a felicidade se repete enquanto executivo que se desdobra entre Estados Unidos da América (EUA), República Dominicana, França ou Israel? Da experiência, começam a surgir os primeiros ensinamentos. Alexandre Fonseca recorda que nos EUA há um único regulador - e considera que chegou a hora de a Europa seguir o mesmo caminho.

Como encara a deliberação do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, que prevê a exclusão de fornecedores de redes de telecomunicações como a Huawei?

É um tema em análise na Altice Portugal e, obviamente, é um tema a que o grupo Altice está atento. No momento certo, e após a equipa portuguesa fazer a análise e nos passar a informação, faremos também a análise desses impactos ao nível do grupo. É uma notícia recente que merece uma análise profunda em diferentes perspetivas, sejam elas financeiras, operacionais ou jurídicas.