Os números traduzem a dimensão do problema. Até 2050 o mercado de trabalho europeu deverá perder cerca de 35 milhões de trabalhadores (em 2023, a União Europeia tinha 205,9 milhões, segundo o Eurostat). A nível global serão menos 85 milhões, aponta a Confederação Mundial de Emprego (CME), com base em análises das consultoras Business Europe e Korn Ferry e do Fórum Económico Mundial. Foi destes dados que a confederação partiu para identificar, no estudo “The Work We Want” (O emprego que queremos), as estratégias que as empresas estão a adotar para contrariar as crescentes dificuldades de contratação e alargar a rede de talentos disponível. Diminuição das exigências ao nível da qualificação e apoio à integração e formação de refugiados estão entre as principais medidas.
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Europa perde 35 milhões de trabalhadores até 2050
Confederação Mundial de Emprego antecipa acentuar da escassez de talento e mostra o que as empresas fazem para o contornar