As regras do subsídio de doença são regressivas (penalizam mais quem ganha menos) e podem mesmo constituir um incentivo a baixas mais prolongadas para quem tem rendimentos médios e altos. Em muitos casos há quem leve para casa mais dinheiro do que a trabalhar e, nalgumas situações, este ‘prémio’ pode chegar a equivaler a mais dois meses de salário no ano.
As conclusões constam de um estudo do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Ministério das Finanças (GPEARI), que recomenda que as regras sejam alteradas e o subsídio de doença passe a ter algum tipo de consideração no apuramento do IRS.