Algures nos anos 60, quando milhões de portugueses caminhavam, a salto, com malas de cartão debaixo do braço, rumo a França e outros países europeus, a Silveira de Baixo, a Silveira de Cima e o pequeno Pé da Lomba esvaziaram-se de gente. Para trás ficaram erguidos os tetos que outrora acolheram famílias numerosas. Em seis décadas, nunca mais ninguém ali foi viver, os telhados de xisto cederam, sobraram as pedras das paredes, erguidas ao alto, com vista para as estrelas.
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