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Reforço antissismo varia entre 10% e 25% do custo das obras

Nas novas casas já está previsto o reforço para os sismos, mas as casas antigas podem ser um problema. Ainda é incerto quem paga os reforços na reabilitação, mas proprietários pedem uma linha de financiamento

Apenas 110.784 edifícios em Portugal foram construídos entre 2011 e 2021
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Portugal tem 1,8 milhões de prédios que podem não estar preparados para o risco sísmico, o que significa que mais de metade dos 3,5 milhões de edifícios existentes no país precisam de intervenções. A engenharia tem soluções para robustecer estes edifícios, mas isso comporta custos que podem variar entre os 10% e os 25% das obras de reabilitação necessárias, segundo alguns especialistas em construção contactados pelo Expresso. No entanto, na hora de comprar, “as pessoas preocupam-se com a taxa de esforço para suportar o empréstimo bancário e não com a segurança estrutural das casas”, segundo o analista imobiliário André Casaca.