Imobiliário

Avaliação das casas teve em outubro a primeira queda em oito meses

O valor mediano da avaliação bancária na habitação em Portugal caiu 5 euros em outubro na comparação com o mês anterior, a primeira queda desde fevereiro. Por sua vez, o número de avaliações bancárias cresceu 7,8%

Luís Barra

O valor mediano da avaliação bancária na habitação em Portugal registou em outubro a primeira queda em oito meses. Segundo dados divulgados esta terça-feira, 28 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano fixou-se nos 1536 euros por metro quadrado, uma queda de 5 euros face a setembro.

A última vez que o valor das avaliações bancárias das casas tinha recuado foi em fevereiro, quando recuou 7 euros, para 1478 euros por metro quadrado. Mas de março a setembro acumulou sete meses consecutivos a subir.

Apesar da queda de setembro para outubro, na comparação com outubro de 2022, o valor mediano cresceu 8,2%. Em setembro, a variação homóloga tinha sido de 7,8%.

O número de avaliações bancárias aumentou em outubro para os 26,9 mil, mais 7,8% do que em setembro; o que, em termos absolutos, significa mais 1935 avaliações. O número de outubro representa também uma subida de 4,9% em relação ao registo de outubro do ano passado.

Por regiões, o maior aumento na comparação com os valores de setembro ocorreu no Centro, com um crescimento de 0,7%. Foi na Madeira que se registou a maior queda em cadeia, de 2,3%.

Face a outubro de 2022, porém, todas as regiões viram o valor mediano da avaliação bancária na habitação crescer. Com destaque para a Madeira (19,6%), que registou a maior variação homóloga. A menor, por sua vez, foi no Algarve, com 6,1%.

Nos apartamentos, o valor mediano foi de 1701 euros por metro quadrado, mais 7,6% face ao mês homólogo. O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa foram as regiões com registos mais altos em outubro, com 2106 euros/m2 e 2025 euros/m2, respetivamente.

No que toca às moradias, o valor mediano da avaliação bancária fixou-se nos 1200 euros por metro quadrado em outubro, uma subida homóloga de 5,1%. De novo, as regiões com valores mais altos foram o Algarve (2130 euros/m2) e a Área Metropolitana de Lisboa (2083 euros/m2), segundo o INE.