Imobiliário

Avaliação bancária das casas atinge novo recorde de 1525 euros por metro quadrado

Mais um mês, mais um aumento do valor mediano com que os bancos avaliam as casas. Em julho fixou-se em 1525 euros por metro quadrado, mais 7,6% que em julho de 2022 e um novo recorde

Evgeni Dinev Photography

O valor mediano com que os bancos avaliaram as casas em Portugal em julho atingiu um novo recorde, de 1525 euros por metro quadrado (m2), mais sete euros que em junho, segundo revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor registado representa um aumento de 7,6% face a julho de 2022 e uma subida de 0,5% face ao mês anterior. Em junho a avaliação bancária das casas tinha apresentado um crescimento homólogo de 7,9% e em maio de 9,4%, depois de nos meses anteriores ter somado crescimentos homólogos de dois dígitos.

Este valor está, todavia, dependente do número de avaliações bancárias feitas pelos bancos às casas dos portugueses e, no mês em análise, o número de avaliações aumentou em relação ao mês anterior. Foram feitas cerca de 25 mil avaliações, mais 8,1% que em junho, mas menos 13,1% que em julho do ano passado.

Por região, verifica-se que a variação homóloga mais intensa no mês de maio deu-se na Madeira (20,5%) e a menor no Norte (6,7%). A Madeira também teve o maior aumento mensal (3,3%), enquanto os Açores foram a única região onde o valor do m2 recuou face a junho (-0,1%).

A Madeira é também uma das regiões que apresentam valores superiores à mediana do país (8,3% acima). Acima da média estão também o Algarve (42,7%), a Área Metropolitana de Lisboa (33,9%) e o Alentejo Litoral (3,7%).

Já as regiões do Beira Baixa, Alto Alentejo e Alto Tâmega foram aquelas que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,5%, -47,3% e -46,6%, respetivamente), nota o INE.

Por tipo de alojamento é nos apartamentos que se encontra o valor do m2 mais alto (1698 euros, mais 7,8% que no mês homólogo). Já as moradias foram avaliadas em 1184 euros por m2, mais 4,9% que em julho do ano passado.