Dos 30% de proprietários que têm rendas em atraso, 58,6% admitem instruir um processo de despejo em 2023, mais 14 pontos percentuais do que no início de 2022, conclui o “6º Barómetro” da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).
O estudo, que mede o sentimento dos proprietários, realizado em dezembro de 2022 e de âmbito nacional — incluindo regiões autónomas —, revela ainda que 84% do total de inquiridos acreditam que os níveis de incumprimento irão aumentar em 2023.
O receio de que o “travão das rendas” se prolongue este ano e o facto de que mais de metade dos senhorios já tenha sofrido atos de vandalismo no locado são outras situações reveladas pelo estudo, em que 55% da amostra de 330 sócios são da Grande Lisboa. A ALP tem cerca de 10 associados em todo o país.